Gostava de poder acordar e, minuto atrás de minuto, durante todos os sessenta que cada uma das vinte e quatro de hoje tem, poder devorar rios de letras e afogar-me numa avalanche de linhas, sorrir ao virar da página e chorar copiosamente no segundo parágrafo do capítulo seguinte. Gostava de hoje me poder enroscar na sobrecapa de um bem jeitoso, de afagar a lombada e sentir as suas rugas por já ter sido manuseado, o seu cheiro adocicado ao passar os dedos pela lâmina das folhas ao virá-las. Mas tenho que ir trabalhar.
Thursday, 23 April 2009
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