Sunday 5 December 2010

Wednesday 1 December 2010

370 anos da Restauração de Portugal


Tudo começou em finais do séc. XVI: o Rei de Portugal era Dom Sebastião. Em 1578, Dom Sebastião morreu na batalha de Alcácer-Quibir, no norte de África. Portugal ficou, assim, sem Rei, pois Dom Sebastião era muito novo e ainda não tinha filhos, não havia herdeiros directos para a Coroa Portuguesa.

Assim, quem subiu ao trono foi o Cardeal D. Henrique, que era tio-avô de Dom Sebastião. Mas só reinou durante dois anos porque nem todos estavam de acordo com ele como novo Rei.(...) Em 1580, nas Cortes de Tomar, Filipe II, Rei de Espanha, foi escolhido como o novo Rei de Portugal. A razão para a escolha foi simples: Filipe II era filho da Infanta Dona Isabel e também neto do Rei português Dom Manuel, por isso tinha direito ao trono.

Durante 60 anos, viveu-se em Portugal um período que ficou conhecido na História como “Domínio Filipino”. Depois do reinado de Filipe II (I de Portugal), veio a governação de Filipe III (II de Portugal) e Filipe III (de Portugal). Estes Reis governavam Portugal e Espanha ao mesmo tempo, como um só país. Os portugueses acabaram por revoltar-se contra esta situação. Os impostos aumentavam; a população empobrecia; os burgueses ficavam afectados nos seus interesses comerciais; a nobreza estava preocupada com a perda dos seus postos e rendimentos; o Império português era ameaçado por Ingleses e Holandeses e os Reis Filipinos nada faziam.

E, no dia 1 de Dezembro de 1640, puseram fim ao reinado do Rei espanhol. Eram apenas quarenta homens, "Os Conjurados", um grupo de valentes portugueses, que se organizaram clandestinamente durante o domínio dos espanhóis sobre Portugal, na sua maioria da nobreza portuguesa, cujo objectivo era o de destituir a Dinastia dos Filipes e proclamar um Rei português.

Assim, invadiram o palácio da Duquesa de Mântua, atiraram Miguel de Vasconcelos pela janela causando-lhe a morte, e proclamaram El-Rei Dom João IV, aos gritos de "Liberdade". O povo e toda a Nação portuguesa acorreu logo a apoiar a revolução, Restauração da Independência, e assim, D. Filipe III, IV de Espanha, que se encontrava já a braços com uma revolução na Catalunha, não teve como retomar o poder em Portugal.

Aquele que ficou reconhecido como tendo sido o grande impulsionador da conspiração foi João Pinto Ribeiro. O Palácio dos Almadas tornou-se então conhecido pelos acontecimentos históricos que nele se passaram, nomeadamente o papel de alguns membros da família Almada no movimento da Restauração de 1640. Hoje conhecido pelo Palácio da Independência ou Sociedade Histórica da Independência de Portugal (SHIP).

Foi assim que Portugal recuperou a sua independência, sendo Dom João IV, Duque de Bragança, aclamado Rei, com o cognome de "O Restaurador".

Devemos aos Conjurados, aos Heróis do 1º de Dezembro, e a Dom João IV a nossa Independência, e também devemos aos sucessores de Dom João IV, muito daquilo do que somos e do que temos hoje! Se não fosse o patriotismo e os esforços de todos eles, provavelmente hoje seríamos uma província espanhola e falaríamos espanhol...

A Casa de Bragança, por tudo o que já fez no passado, e por tudo aquilo que ainda continua a fazer nos dias de hoje, por Portugal e pelos valores da lusofonia, merece todo o mérito, reconhecimento e louvor eterno!

Fonte: Blogue Família Real Portuguesa

Natal em Lisboa: Concertos em igrejas

O Natal em Lisboa também se celebra com concertos em vários bairros da cidade, entre 5 e 19 de Dezembro.

As igrejas de São Nicolau, Madalena, Memória (Ajuda), Graça, Basílica da Estrela, Santo Agostinho (Marvila) e São Domingos abrem as portas a espectáculos à tarde e à noite e convidam todos a celebrar esta época especial num ambiente de comunhão e entrega à espiritualidade musical.

Bach, Händel, Tchaikovsky e Telemann são alguns dos compositores cuja música irá ressoar pela cidade, interpretada por grupos como o Coro Sinfónico Lisboa Cantat, o Ensemble Peregrinação da Escola de Música do Conservatório Nacional e ainda a Companhia de Ópera do Castelo, entre outros.

DOMINGO, 5 DE DEZEMBRO | 16H00 |IGREJA DE SÃO NICOLAU
CORO SINFÓNICO LISBOA CANTAT
Dois Olhares sobre o Menino Jesus

SEXTA, 10 DE DEZEMBRO | 21H30 | IGREJA DA MADALENA
ENSEMBLE PEREGRINAÇÃO – ESCOLA DE MÚSICA DO CONSERVATÓRIO NACIONAL
Cantos da Lusofonia – O Natal em Portugal e nas Américas

SÁBADO, 11 DE DEZEMBRO | 16H00 | IGREJA DA MEMÓRIA (AJUDA)
GRUPO CORAL DO CEMM – CENTRO DE ESTUDOS MUSICAIS DA MAIA
Ao Único

DOMINGO, 12 DE DEZEMBRO |16H00 | IGREJA DA GRAÇA
CORO REGINA COELI & ORQUESTRA FILARMONIA DAS BEIRAS
Concerto de Natal

SEXTA, 17 DE DEZEMBRO | 21H30 | BASÍLICA DA ESTRELA
ORQUESTRA SINFÓNICA JUVENIL
Concerto Coral Sinfónico

SÁBADO, 18 DE DEZEMBRO | ÀS 16H00 | IGREJA DE SANTO AGOSTINHO (MARVILA)
COMPANHIA DE ÓPERA DO CASTELO
Natal Barroco

DOMINGO, 19 DE DEZEMBRO | 16H00 | IGREJA DE SÃO DOMINGOS
ORQUESTRA DE CÂMARA PORTUGUESA
Natal Europeu


Mais informações sobre a programação Natal em Lisboa - Concertos em Igrejas em: www.egeac.pt